Em três temporadas no clube, o volante Gustavo
Cuéllar inverteu a ordem do conhecido ditado e foi “do inferno ao céu” no
Flamengo.
Contratado por indicação de Muricy Ramalho, o atleta chegou como uma
grande aposta, quase foi negociado com o Vitória e, atualmente, goza de
prestígio da torcida, dos companheiros de equipe e também da diretoria. Prova
disso é a postura de Bruno Spindel, diretor-geral do clube da Gávea, ao falar
sobre o camisa 8, garantindo que o colombiano não “vai se tornar” um ídolo, mas
sim que o atleta já se encontra nessa prateleira.
Nesta semana, Spindel conversou com a reportagem do Coluna
do Flamengo para esclarecer diversos assuntos, como a venda de Lucas Paquetá,
negociação para renovação de Diego Ribas e,
inevitavelmente, o presente e do futuro de Cuéllar, uma vez que a torcida teme
saída do atleta, após recentes especulações de clubes árabes e também da Europa. Todavia,
apesar do temor entre os rubro-negros, Spindel deixou claro que a ideia do
Flamengo é manter Cuéllar por um longo período.
— Ninguém aqui
gostaria que isso (saída do Cuéllar) acontecesse. Eu não quero isso. A gente
quer que ele fique durante muito tempo. É titular. É importante para a torcida.
Sei que você vai querer falar de saída, mas não tem nada agora. Sinceramente, a
gente não pensa nisso. A gente pensa em ser campeão brasileiro. O que tira o
nosso sono é o que fazer para ser campeão brasileiro. É o dia inteiro pensando
em como ser campeão. Quero que ele seja feliz e aqui.
Se o desejo do Fla é manter Cuéllar, a ideia do jogador também
parece ser essa. Isso porque, apesar de o clube não confirmar, o Rubro-Negro recebeu, ao menos, uma proposta de clube
árabe. No bate-papo, Spindel também não revelou equipes, mas
admitiu: “Qualquer
jogador do nível dele vai receber muitas propostas”.
Após o pensamento de manter o volante ter sido expressado por
Spindel, a reportagem questionou: “Há algum projeto para fazer com que
Cuéllar se torne ídolo do Flamengo?”. Antes mesmo que a pergunta
fosse concluída, o dirigente afirmou: “Ele já é ídolo”.
— Eu acho que ele é ídolo. Ele tem esse jeito de morder o tempo
todo, de não estar satisfeito… o time todo quer vencer, mas acho ele passa
muito isso para a torcida, e a gente que é rubro-negro quer um cara assim. O
Zico conseguia juntar tudo: liderança, talento, dedicação, não aceitar derrota
e buscar a todo custo a vitória. Então, é isso que encanta. A forma que ele
joga encanta muito. Ele já é ídolo —,
completou em seguida.
CUÉLLAR É UM DOS
CAPITÃES DO FLAMENGO
Atualmente, a braçadeira de capitão da equipe pertence ao
zagueiro Réver. Porém, Cuéllar é um dos que assume a faixa na ausência do
camisa 15. Isso aconteceu, por exemplo, no último jogo do Flamengo, que foi a
vitória por 3 a 0 sobre o Fluminense. Réver foi substituído aos 20 minutos do
segundo tempo e, quando passou a braçadeira ao colombiano, os rubro-negros comemoraram como se fosse um gol.
Vale lembrar que, teoricamente, Diego Alves e Diego estão à frente do volante
nesse quesito. Porém, como ambos não estavam em campo – por conta de lesão -, a
faixa foi para o camisa 8.
Fonte: Coluna do Flamengo
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